A fofa da escola que é supermá no mundo virtual
Uma das minhas melhores amigas é a maior santinha da sala, sempre meiguinha e adorada por todos. Só que, na internet, ela tem um fake que fala supermal de uma garota da sala. Já criou comunidade no Orkut, ataca no Formspring, dá indiretas no Twitter e manipula os outros para que façam o trabalho sujo por ela! O que eu faço? Denuncio ou não a farsa?
Marcela*,14 anos, Patos (MG)
A Internet é quase uma “terra de ninguém”, em que é possível você ser exatamente o oposto do que é no mundo real. Sim, dá pra ser a boazinha da sala e a malvada do Twitter. Além disso, o ambiente virtual te dá a falsa sensação de impunidade, como se todo o trabalho sujo fosse impossível de ultrapassar as barreiras do virtual para o real.
É possível denunciar
Só que sua amiga deve sofrer é de falta de informação. Caso ela não saiba, é possível rastrear o IP (identificação digital), se a pessoa que sofre o cyberbullying queira descobrir quem está fazendo isso com ela. Sem contar que, se sua amiga está manipulando os outros para colaborar com o bullying, basta uma pequena investigação por parte de quem sofre os ataques para que descubra a autoria. Outra coisa para você comentar com ela: em breve, haverá uma lei federal sobre o bullying, fechando o cerco para quem agride os colegas.
Alerte-a sobre isso, mostrando que, sim, é possível que se descubra o que ela tem feito, mesmo sem ninguém denunciando. A Internet parece um ambiente de liberação, mas não existe trabalho sujo sem autoria. Diga pra ela que, mais cedo ou mais tarde, descobrirão quem fez a comunidade no Orkut zoando a garota da sua sala e que a máscara vai cair.
Outra coisa que você deve fazer é nunca, jamais, repassar um conteúdo feito por ela, ou seja, fazer o trabalho sujo que você comentou. Isso te faz uma co-autora do bullying!
Samir Rachid participa pela segunda vez da campanha “Diga Não ao Bullying”
Com a presença superespecial do VIP Colírio Samir Rachid, a campanha “Diga Não ao Bullying” esteve no último dia de aula da Escola Morumbi, dia 30, em Alphaville (SP).
Os alunos, animadíssimo, se divertiram e tiraram dúvidas com Isabela Noronha, editora de comportamento da revista CAPRICHO, e com a pedagoga Cleo Fante, especialista no assunto.
Abrindo o evento, a diretora de redação da CAPRICHO, Tati Schibuola, falou da importância de discutir o tema na escola — e com os adolescentes ! Já o Colírio VIP Samir Rachid, convidado pela segunda vez, tirou fotos com todos no final do evento – para delírio das meninas que chegaram pertinho…
Logo no início do bate-papo, os alunos quiseram saber quais as consequências do bullying. Na hora de responder, a editora Isabela Noronha mencionou um dado chocante: todos os dias, nos Estados Unidos, 160 mil garotos e garotas deixam de ir à escola por causa do bullying! Isso porque ser zoado todo santo dia sem um motivo aparente pode tornar-se insuportável. Quem é vítima de bullying pode sofrer de baixa autoestima, isolar-se e, em casos mais graves, até desenvolver uma depressão — doença que precisa de acompanhamento médico.
Os alunos quiseram saber quais consequências do bullying.
Cleo Fante disse que a maioria dos casos acontecem dentro da sala de aula, explicando o quanto é importante que os professores aprendam a lidar com o problema. “Pode acontecer de o professor não ajudar quem sofre bullying, e às vezes até incentivar a zoação”, diz. “Nesses casos, o aluno deve recorrer a outro adulto de confiança, com quem tenha mais abertura para conversar e desabafar”, orienta Isa Noronha.
#diganaoaobullying você tambémpode colocar nos comentários!
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